Smart Town – Distopias ou Utopias?

por | abr 9, 2015 | ambiente, Mundo, Sem categoria, sociedade | 0 Comentários

Smart Town – Distopias ou Utopias?

Imagine o cenário:

Uma mulher dirige para o subúrbio da cidade, diretamente para um trem; seu carro elétrico, em seguida, é estacionado e colocado para recarregar. Um homem tem um ataque cardíaco na rua; os serviços de emergência enviam um drone equipado com um desfibrilador para chegar minutos cruciais antes de uma ambulância. Uma família de robôs voadores para manutenção vive em cima de um bloco de apartamentos – eles são capazes de reparar autonomamente rachaduras ou vazamentos, até mesmo em calhas.

Partindo deste cenário, a cidade inteligente é, para muitos pensadores urbanos, apenas uma frase  de efeito, que tem perdido sua utilidade: “a idéia errada, no caminho errado,  para as pessoas erradas ‘. Então, por que isso aconteceu – e que está por vir em seu lugar? 

Estas dúvidas são colocadas em perspectiva pelo articulista do The Guardian, Steven Poole. Pontua entre outras, as seguintes questões:

  • Afinal, a quem a cidade inteligente tem realmente a intenção de servir?
  • Elas deveriam ser desenvolvidas segundo uma abordagem top-down ou bottom-up?

Poole lança uma ideia provocativa: “uma grande rede de sensores para milhões de ouvidos, olhos e narizes eletrônicos – também potencialmente permite que a cidade do futuro seja uma arena para vigilância perfeita e permanente por quem quer que tenha acesso aos dados.”

Novas cidades inteiras, como Songdo na Coreia do Sul, já foram construídas de acordo com este modelo. Seus edifícios têm controle de clima automático e acesso informatizado; suas estradas e água, sistemas de resíduos e da eletricidade são densos, com sensores eletrônicos que permitam que o “cérebro da cidade” acompanhe e responda ao movimento dos moradores.

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Songdo, Coréia do Sul

 

Enfim, um belo artigo, contestador, com viés provocativo, que merece ser lido. Clique neste link.