Placemaking.

De fato, uma palavra não muito conhecida, pela maioria de nós. Mas que pode ajudar a transformar comunidades e revolucionar nossa qualidade de vida.

Em termos simples, “placemaking” é uma ferramenta prática, que procura melhorar um bairro, cidade ou região. Trata-se de olhar, ouvir e fazer perguntas para as pessoas que vivem, trabalham e brincam em um determinado espaço, para descobrir suas necessidades e aspirações. Toda esta informação é então utilizada para criar uma visão comum para este lugar. A visão  tornar-se então uma estratégia de implementação, trazendo boas soluções de curto prazo, com o objetivo de trazer benefícios para espaços públicos e as pessoas que os utilizam.

Marca um gol de placa quando consegue trasnformar antigos espaços desprezados em bons espaços públicos que promovam a saúde das pessoas, felicidade e bem-estar.

Pergunte-se: quantas vezes, antes da execução de uma obra pública, uma comunidade pôde expressar as suas necessidades e desejos sobre os lugares em que vivem? E de maneira livre, espontânea, poder opinar sobre o que espera de suas calçadas, vielas, praças, jardins, bairros, ruas, mercados, edifícios públicos…

O padrão atual que nossas comunidades são construídas  tornou-se um mero processo institucionalizado, onde as partes interessadas na comunidade raramente têm a oportunidade de expressar ideias e aspirações sobre os lugares que habitam. O resultado, claro, já sabemos. É a institucionalização de espaços sem vida, abandonados, desprezados pelas pessoas.

A ruptura disso se dá quando urbanistas, técnicos, planejadores e engenheiros dão uma passo ir além de seus hábitos, subjugando seu conhecimento profissional  ao olhar e ouvir os melhores especialistas em placemaking: as pessoas que vivem, trabalham e se divertem naquele lugar. Prestar atenção para os problemas em pequena escala irá melhorar o foco sobre a criação e revitalização de espaços públicos em toda a cidade, deixando-as mais vibrantes, conectadas e amadas pelas pessoas que vivem nela.