Segundo Catherine Osborn, do portal NEXT CITY, em seu artigo, “Turning an Infamously sexist city into a safe place for women”, o Rio – assim como o Brasil, é absurdamente chauvinista.
O dia 8 de março, conhecido como dia internacional das mulheres, foi marcado por uma marcha de alunas de escolas públicas em plena praia de Copacabana, no Rio. Mas o que inspiraria uma marcha de garotas em plena princesinha do mar?
Sob o lema “nosso uniforme não é fantasia sexual”, lembravam do fato de uma de suas colegas, de 16 anos, enquanto estava no ônibus de volta a sua casa desmaiada de sono, teria sido molestada por um homem portando uma arma.
De acordo com os manifestantes, o Rio tem em seu DNA o fato de ser uma cidade estimulante. Criam-se imagens, e com o passar do tempo, estereótipos.
Grupos feministas aproveitam-se destes casos e criam campanhas e manifestações para marcar posição contra quaisquer manifestações masculinas de apreço (discreto ou desrespeitoso).
Ficam as perguntas:
- Como as cidades devem encarar esta demanda contemporânea?
- Devem buscar soluções para coibir tais tipos de problemas ou por outro lado, as mulheres devem adaptar-se a serem abordadas em locais públicos com investidas nem sempre bem-vindas?
- Como planejar espaços para que relações saudáveis desenvolvam-se?
- Será que este é um aspecto relevante para os pensadores da cidade levem em conta em suas intervenções?